sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Estresse e Hipertensão

    
     Como já se sabe, inúmeros são os motivos que podem levar a um quadro hipertensivo, inclusive o estresse. Vale lembrar que essa reação do nosso organismo, que surge como resposta a algo que nos amedronta, aflige, incomoda, é natural e necessária, porém, quando as exigências e tensões são muito intensas, o estresse pode ser prejudicial. Portanto, não existe problema com o estresse e si, e sim na forma como lidamos com ele.
     Alimentação inadequada, rotina desgastaste, sobrecarga no trabalho, física ou emocional são causas frequentes de estresse. Contudo, cada indivíduo apresentará uma resposta diferenciada, já que tratam-se de organismos distintos. Ele pode acarretar insônia, cansaço físico e mental, problemas sexuais, perda de apetite ou até mesmo obesidade. Ou seja, é necessário controlá-lo, tendo em vista que ele afeta a saúde. Um dos problemas de saúde é justamente a hipertensão arterial, cuja relação com estresse será analisada em seguida.
     Esse processo psicológico pode acarretar a diminuição da fração HDL-colesterol e um aumento de LDL-colesterol, o que sugere um aumento da probabilidade de se adquirir doenças cardiovasculares (DAC). O estresse, por estimular o sistema nervoso simpático, afeta também a pressão arterial, fazendo com que haja um auemento da frequência cardíaca e da força contrátil dos batimentos cardíacos, assim como da resistência periférica, aumentando, portanto, o risco de DAC. Uma importante observação é que, no aparelho circulatório, o estresse e o frio são capazes de provocar um aumento da atividade simpática, levando a liberação de adrenalina e promovendo, desta forma, taquicardia e vasoconstrição.
    “O estresse libera substâncias endógenas (produzidas pelo próprio organismo) chamadas catecolaminas, que promovem a elevação da frequência cardíaca e, em paralelo, o aumento no tônus (resistência) vascular, levando a um incremento na pressão arterial”, explica Firmino Haag, cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Cabe lembrar que entre as catecolaminas mais comuns está a adrenalina.



  • A figura acima mostra a resposta da pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica e freqüência cardíaca ao teste de estresse mental.
     Pesquisando a respeito do assunto, encontrei um estudo que analisava a prevalência de fatores de risco de doença arterial coronária em funcionários de hospital universitário e sua correlação com estresse psicológico. Segue uma tabela, que mostra a relação de funcionários que eram estressados e que também eram hipertensos e dislipidêmicos. "Pode-se notar que 82,4 % dos indivíduos estressados também eram hipertensos e que 89,5% dos estressados tinham CT > 200mg/dl (associação significativa estatisticamente); 75% tinham HDL < 40mg/dl e 77,8 % apresentaram LDL > 130mg/dl."


     Cardiologistas se interessam cada vez mais pelo estresse. Isso se justifica porque essa reação do organismo pode levar a um aumento dos níveis de glicose, da obesidade e da hipertensão arterial, fatores que podem ocasionar a redução da perfusão miocárdica, aumento do consumo miocárdico de oxigênio e da instabilidade elétrica cardíaca, precipitando arritmias cardíacas e infarto agudo do miocárdio.
     "A análise laboratorial da resposta pressórica ao estresse mental vem ganhando espaço no arsenal propedêutico da hipertensãoarterial e pode ser uma importante ferramenta para a avaliaçãoprognóstica desta doença, principalmente naqueles pacientescom história familiar positiva, enquanto nos pacientes hipertensos a hiper-reatividade ao estresse mental pode sinalizar a necessidade de um ajuste medicamentoso."
     O estresse mental crônico tem-se mostrado um importante fator na gênese da hipertensão arterial, principalmente entre homens de baixo nível socioeconômico submetidos a trabalho com pouco poder de decisão. De qualquer forma, vale à pena ficar de olho!

Postado por: Luciana Missagia.
Referências:
"Prevalência de fatores de risco de doença arterial coronária em funcionários de hospital universitário e sua correlação com estresse psicológico". Disponível em: scielo.br/scielo.php?pid=S1676-24442004000400006&script=sci_arttext. Acessado em: 26 de agosto, 2010
"Estresse mental e hipertensão arterial sistêmica". Disponíve em:
departamentos.cardiol.br/dha/revista/14-2/08-estresse.pdf. Acessado em: 26 de agosto, 2010.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Como assim anticoncepcionais??

          Estava pensando sobre o que mais poderia falar a respeito da hipertensão, e me lembrei de um dia ter ouvido falar que a HAS poderia estar relacionada com o uso de contracepticos orais. Nada melhor do que pesquisar! Pontanto, esse post vai em especial para as mulheres!

          Atualmente grande parte das mulheres fazem uso de contraceptivos orais, muito mais eficientes e menos prejudiciais do que as primeiras pílulas, introduzidas na década de 60  eram produzidas com altas doses de estrôgenos e progestogênios.

          Após sua comercialização começaram os casos de vasculopatias e infarto agudo do miocárdio ligados a sua ingestão. Vasculopatias eram tidas principalmente por fenômenos tromboembólicos, sendo o componente estrogênico  responsabilizado -  elevação da síntese hepática de globulinas implicadas na coagulação. E, o componente progestogênico  culpado pelas alterações do perfil lipídico , responsável pelos infartos.

          Em decorrencia dos fatos, foi efetivada a redução dos níveis de hormônio estrôgeno, de aproximadamente 150µg para 50µg ou menos e o desenvolvimento de progestogênios de nova geração que levaram a redução significativa desses efeitos indesejaveis.
          Com relação a ação desses contraceptivos e o aumento da pressão arterial, "vários estudos demonstram um aumento da pressão arterial, na ordem de até 9 mmHg de pressão sistólica e de até 5 mmHg da pressão diastólica." Esses estudos epdemiológicos sugerem que o uso dessas pílulas está associado a maior incidencia de HAS, se compararmos com mulheres não usuárias, incidencia essa que também aumentava com a idade.

          O mecanismo ainda não é  completamente entendido. "Acredita-se que o componente estrogênico pode aumentar a síntese hepática do substrato da renina, proporcionando um estímulo do sistema renina-angiotensina - aldosterona" - mecanismo este já citado no blog!. Podem tembem haver:  impacto sobre os rins, adrenais, atividade simpática, alterações hemodinâmicas e sobre a ação periférica da insulina.
          Os componentes progestogênicos, exercem, por sua vez,  diferentes ações sobre a PA, dependendo do tipo e da sua  dose . Tendo como exemplo o gestodeno:  de ação anti-aldosterona, geralmente  indicado para mulheres com hipertensão leve a moderada.

          Deve-se lembrar , que a maioria desses estudos  demonstram um impacto temporárioo sobre os níveis pressóricos , uma vez que em mais da metade dos casos, essa complicações se resolvem após a interrupção do contraceptivo. É raro um desenvolvimento de Hipertensão severa. 

 
Utilização dos anticoncepcionais orais :

-Mulheres abaixo de 35 anos, não tabagistas - Não há contra-indicação
-Mulheres tabagistas - maiores de 35 anos - formalmente contra-indicado. Se abaixo de 35 anos apesar de não haver contra-indicação formal, é ideal a opção por algum outro método. - lembre-se o tabagismo é um fator de risco!
-Mulheres acima de 35 anos não tabagistas - liberado desde que haja controle rígido da PA.
-Mulheres portadoras de hipertensão crônica controlada  - podem utilizar desde que não possuam nenhum outro fator de risco cardiovascular.

Referências bibliográficas:

Disponível em:
http://www.manuaisdecardiologia.med.br/has/has_Page3126.htm


http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X1985000200005&script=sci_arttext&tlng=en

Acessado: 25/08/2010


Postado  por: Catherine Zilá Ferreira

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Apneia X Hipertensão

     Pode parecer estranho, mas existe sim uma relação entre esses dois elementos. Antes de falar sobre essa relação, aqui vai uma breve explicação sobre o que é apneia, mais conhecida como apneia do sono:
- É a obstrução das vias aéreas por alguns instantes durante o sono devido à flacidez dos tecidos da garganta, o que impede a respiração várias vezes no período em que a pessoa está dormindo.     

Continuando...
     Em uma pesquisa feita na Escola Paulista de Medicina, na qual foram estudadas 1042 pessoas, foi feito um exame denominado polissonografia que mede o sono e suas variáveis fisiológicas, e constatou-se que 38% sofria de apneia e, dentre elas, 50% apresentava hipertensão.
     Segundo os pesquisadores, quem sofre de apneia possui um grande estresse durante o sono e não consegue levar oxigênio suficiente para todos os tecidos do organismo. Isso ocorre porque a interrupção leva a uma queda da oxigenação, ao aumento do gás carbônico e ao curto despertar do sono para retomar a respiração; logo, o conjunto de todos esses fatores ativa o sistema simpático e causa hipertensão.
     Lembrando que, como já foi dito aqui no blog, a hipertensão pode causar sérias consequências, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal. E essas são doenças com alto risco de incidência para pessoas apneicas. Por isso é importante conhecer os sintomas e o tratamento da apneia:
  • Sintomas: ronco e sonolência diurna, acordar com sensação de sufocamento, ofegante, com dor no peito ou desconforto, confuso ou com dor de cabeça, sentir boca seca ou dor de cabeça pela manhã, alterações na personalidade, dificuldade de concentração, impotência sexual e irritabilidade;
  • Tratamento: mudanças nos hábitos de vida, como: perder peso, evitar cigarro e bebidas álcoolicas, dormir de lado, evitar o consumo de comidas pesadas antes de dormir e procurar elevar o local de apoio para a cabeça ao dormir.

Referências Bibliográficas:


"Ronco e apneia do sono". Disponível em: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?3030. Acessado em: 25 de agosto de 2010.
"Apneia x Hipertensão". Disponível em: http://www.endocrino.org.br/apneia-x-hipertensao. Acessado em: 25 de agosto de 2010


Postado por: Larissa Figueiredo



terça-feira, 24 de agosto de 2010

Por que a hipertensão se tornou tão comum entre os brasileiros?

     E mais uma vez a hipertensão aparece nas páginas da revista ÉPOCA, e dessa vez os dados são mais assustadores. Confira:

     Segundo dados coletados com 54 mil moradores de todas as capitais nos últimos quatro anos, o Brasil está mais gordo e sedentário, abusa mais de álcool, come menos feijão (alimento rico em proteínas, vegetais, ferro e outros nutrientes), frutas e hortaliças e, devido a esses e outros fatores, está mais sujeito à hipertensão e ao diabetes.
     A pesquisa mostra que nas últimas três décadas, o Brasil viveu uma complicada transição nutricional: saiu da desnutrição para o sobrepeso. Essa situação é explicada pela expansão do acesso a alimentos baratos, engordativos e de baixo valor nutricional, e também pela falta de exercícios físicos. Como conseqüência a hipertensão se tornou uma das doenças “comuns” entre os brasileiros, visto que dentre os entrevistados, 24% disseram ter recebido diagnóstico de hipertensão (em 2006 essa porcentagem era de 21%).
     Como todos nós sabemos, a hipertensão é o principal fator de risco para doenças como infarto, derrame e insuficiência renal, sendo assim, tratá-la como uma doença comum entre a população é um fato alarmante, poisexpressa o descuido exacerbado com a saúde e com o bem-estar por parte da população.
     Por fim, fica um alerta para todos: pratiquem exercícios, façam uma reeducação alimentar, busquem uma vida mais saudável, afinal, como diria um velho ditado: “antes tarde do que nunca”! 


Referência Bibliográfica: Revista ÉPOCA, Junho de 2010, Editora Globo.

Postado por: Larissa Figueiredo

Hipertensão induzida por drogas

     São várias as causas da hipertensão arterial secundária (5% da população hipertensa).  Entre essas causas, é importante ressaltar a atuação das drogas, que podem levar a elevações pressóricas e são capazes também de reduzirem a eficácia das drogas anti-hipertensivas. Além disso, o quadro hipertensivo preexistente pode, muitas vezes, ser agravado com a administração destas de maneira indevida.
     Em se tratando de drogas, estou levando em consideração tanto as ilícitas como também drogas simpatomiméticas (que não requerem prescrição médica), os antiinflamatórios não-hormonais, os esteróides sexuais (contidos nos contraceptivos), as terapias imunossupressoras, os agentes anestésicos, antidepressivos, entre outras. Neste caso, a hipertensão induzida por drogas deve receber atenção especial, pois a população está envelhecendo, e isso significa que mais medicamentos estão sendo utilizados para o tratamento de diversas doenças adquiridas com a idade. Contudo, nesse post abordarei mais as consequências das drogas ilícitas na elevação dos níveis de pressão arterial, afinal é um tema que merece destaque, tendo em vista que envolve a vida de um número crescente de adolescentes e adultos jovens em todo o mundo. As drogas ilícitas, como a cocaína, podem causar insuficiência cardíaca, convulsões e arritmia cardíaca.
  • Cocaína: seu uso não é uma causa comum de hipertensão crônica. A maior parte dos usuários permanecem normotensos, mas a administração crônica desta droga pode levar normotensos a um quadro de hipertensão aguda além de poder agravar quadros de hipertensão arterial previamente diagnosticados. A cocaína pode associar-se à hipertensão persistente relacionada à insuficiência renal e rápida progressão para doença renal terminal. Crises adrenégicas podem levar a um quadro de hipertensão, taquicardia, hipertemia, etc. É importante ressaltar que a droga, por apresenta-se como um poderoso vasoconstritor, pode levar um estreitamento das artérias intra-renais (justificando as crises renais) e é por esta razão que a droga pode também ocasionar arritmias, mortes súbitas, acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio.
"Agudamente a cocaína aumenta a liberação e diminui a captação neuronal da norepinefrina provocando desta orma aumento na freqüência cardíaca ena pressão arterial. Esta estimulação simpática aguda ocorre em até 120 minutos após o uso. Este quadro é acompanhado por dor precordial do tipo isquêmico, infarto do miocárdio e morte súbita decorrente da vasoconstrição coronariana."

  • Maconha (Cannabis sativa): 
    O efeito da maconha sobre a pressão arterial se reflete por um aumento da pressão arterial sitólica e da frequência cardíaca. Além disso, o uso da maconha pode também aumentar, assim como no estresse, a demando por oxigênio, podendo complicar assim casos preexistentes de hipertensão, doenças cerebrovascular e aterosclerose coronariana



  • Anfetaminas e derivados (MDMA):  Seu uso por via oral mimetiza as ações da cocaína. O aumento súbito da pressão arterial é ocasionado pela estimulação simpática e a crise hipertensiva pode se associar a acidente vascular cerebral, vasculite cerebral e aneurisma dissecante da aorta. A administração de MDMA pode provocar elevações pressóricas tão alarmantes que existem relatos de mortes na faixa de 40%, mesmo com os tratamentos em unidade de terapia intensiva. Em relação ao tratamento farmacológico da hipertensão causada pelo uso de anfetaminas é o mesmo que para a cocaína, incluindo o uso de nitroglicerina, fentolamina, verapamil, nitroprussiato, clonidina e labetalol.
  • Álcool: Seus efeitos cardiovasculares dependem do duração e da quantidade de álcool consumida além do tempo desde a última dose e fatores étnicos. Baixas concentrações de etanol já causam aumento do fluxo sanguíneo coronariano, volume sistólico em condições anormais e débito cardíaco. A justificativa para os efeitos da ingestão de ácool nos níveis de pressão arterial ainda não são totalmente conhecidos, contudo, podemos citar a estimulação do sistema nervoso simpático, o aumento da secreção de glicocorticóides, aumento na captação celular dos íons de cálcio livres o que leva ao aumento da resistência periférica.


Referências: "Hipertensão arterial induzida por drogas: como previnir e tratar". Disponível em: departamentos.cardiol.br/dha/revista/9-2/hipertensao4.pdf. Acessado em: 23 de agosto, 2010.


Postado por: Luciana Missagia.

sábado, 21 de agosto de 2010

Mangabeira no tratamento de diabetes, colesterol e hipertensão





          Esta reportagem exibida em janeiro deste ano, vem trazendo uma alternativa no tratamento da hipertensão, a mangabeira, típica do nordeste seu fruto , a mangaba, é bastante consumido nesta região.

         É importante lembrar que não se deve confiar em tudo que se vê ou se lê . Entretanto essa reportagem exibida no Jonal Nacional me pareceu bem consistente, mas é sempre recomendado, antes de qualquer decisão, principalmente se tratando de saúde -  que se estaja atento a novas pesquisas com base científica e  como citado no próprio vídeo, procurar a orientação de um médico. Um produto- mesmo natural, usado para fins medicinais pode ter propriedades químicas que ao invés de ajudar  acabem por atrapalhar um tratamento ou ter um efeito inesperado em organismos diferentes!

 Fique sempre atento!

Referências bibliográficas:

Disponível em:
ou

Acessados em : 20/08/2010


Postado por : Catherine Zilá Ferreira

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Hipertensão Intracraniana

     Fugindo um pouco da hipertensão arterial, falarei agora sobre a hipertensão intracraniana, a qual eu confesso que desconhecia antes do blog...
     A pressão intracraniana, mais conhecida como PIC, é aquela encontrada no interior da caixa craniana, tendo como referência a pressão atmosférica. A PIC apresenta uma variação fisiológica de 5 a 15 mmHg e expressa a relação da caixa craniana ( composta por cérebro, líquido cefalorraquidano e sangue) e o volume do crânio, que pode ser considerado constante. A alteração do volume de algum desses conteúdos pode causar a hipertensão intracraniana, conhecida pela sigla HIC.
     A HIC manifesta-se, em adultos e em crianças maiores, na forma de cefaleia, alterações visuais, vômitos e náuseas, além de poder apresentar sinais como distúrbios psíquicos e desvio medial do olho. Assim como qualquer pressão, a PIC também apresenta medição, no entanto é muito invasiva. Em situações como no traumatismo craniano grave, a medição é extremamente necessária e, não só nesse caso, mas na maioria das vezes, é feita pela Tomografia Computadorizada.
     O tratamento da HIC é um pouco diferente dos demais tipos de hipertensão, pois o ideal visa a remoção da sua causa. No entanto, muitas vezes isso não é possível, então são tomadas medidas de ordem geral e de ordem específica. As medidas de ordem geral inlcuem cuidados como utilização de sondas e outros mecanismos que visam estabilizar o paciente deixando-o confortável na medida do possível; já as medidas específicas são caracterizadas principalmente por: inibição da produção do líquido cefalorraquidiano, hiperventilação e uso de diuréticos.
     A hiperventilação diminui a PIC por um longo período de tempo, devido à situação de alcalose que ela provoca, aumentando o pH, o qual afeta diretamente as arteríolas, provocando a vasoconstrição. Esta última impede o bombeamento de sangue para vasos de parede fina, diminuindo o volume sanguíneo intracraniano e a consequente queda da PIC.
     Outro mecanismo eficaz é o uso de soluções diuréticas hipertônicas, que agem sobre a PIC por meio do seu efeito osmótico, o qual provoca a retirada do líquido extracelular para o intravascular. Assim, os agentes osmoticamente ativos também traduzem a viscosidade do sangue, provocando vasoconstrição reflexa e redução da PIC.
     É...hipertensão, seja ela arterial, pulmonar ou ocular, é um verdadeiro PERIGO!




Referência Bibliográfica: 

  • "Hipertensão Intracraniana". Disponível em: http://www.fmrp.usp.br/revista/1998/vol31n4/hipertensao_intracraniana.pdf. Aessado em 20 de agosto de 2010.



Postado por: Larissa Figueiredo