terça-feira, 3 de agosto de 2010

Hipertensão e Aterosclerose



           Achei esse vídeo bem didático, falando sobre a relação entre a hipertensão e a aterosclerose, além de uma parte que envolve bioquímica e histologia. Portanto pensei  que fosse interessante dar alguns esclarecimentos, curiosidades e um breve resumo.


         O Ateroma, assim como foi explicado no vídeo pode ser formada pela deposição, por exemplo de lipídeos na  parede de vasos o que atrai mais lípídios, plaquetas,macrófagos, etc. formando um ateroma, que pode se calcificar e obstruir parcialmente os vasos ou simplesmente se desprender  e obstruir outras regiões formando possíveis trombos. Devido a esse espessamento, a pressão arterial pode aumentar, já que se diminuiu a área da passagem de sangue.


          Na parede dos vasos, citadas acima, existe um tecido conjuntivo e portanto, na matriz não fibrilar- também chamada de substância fundamental amorfa, uma das constituentes do tecido, são as  proteogricanas - formadas pela junção de proteínas e glicosaminoglicanas sulfatadas, que se ligam a água e ao ácido hialurôrico formando uma espécie de " gel" - este, dificulta a passagem de microorganismos e as proteoglicanas servem como estruturação da matriz extracelular e podem estar também ligadas a fatores de crescimanto. É por isso que no vídeo se fala que em um paciente com hipertensão, essas proteoglicanas podem sofre um aumento, o que também potencializa a capacidade de junção de particulas de LDL que, por sua vez aumentam a absorção e oxidação macrofágica - os macrófagos por participarem do sistema imunológico, percebem esta alteração e com sua função de fagocitose é atraído para a área da lesão.


          O óxido nítrico ou NO endotelial apresenta grande importância nesse processo, pois como citado no vídeo, tem  função vaso relaxante e de alterar  genes locais, o que auxilia na redução do estresse oxidativo, adesão de leucócitos e influências pré trombóticas.O atrito do Sangue com as paredes dos vasos estimula a produção de óxido nítrico, áreas que tenham esse fluxo prejudicado por algum motivo, podem reduzir a expressão de NO  e aumentar a deposição  de LDL e leucócitos. Ainda tendo como agravante , que a hipertenção pode promover a sítede de espécies reativas de óxigênio pró inflamatório - pode atrair macrófagos, e aumenta o estresse oxidativo.


          Para esclarecer, o estresse oxidativo ocorre qundo há uma  redução parcial de oxigênio por adição de elétrons , gerando os conhecidos radicais livres, estas espécies, em geral, são extremamente reativas e  instáveis, podendo causar danos severos as células - como por exemplo, reagir com proteínas e DNA alterando suas estruturas. Em estado normal, o organismo tem sua proteção antioxidante ou contra os redicais livres, como enzimas e  vitaminas A,C, E e carotenóides, no entanto quando há um aumento dessas espécies  , essa capacidade protetora é ultrapassada , e gara o que chama-se de estresse oxidativo.


* Frutas cítricas, hortaliças em geral, amêndoas,vegetais verde-escuro e amarelo-alaranjados, fígado, pescados, óelos de fígado e vegetal, ovos leite e gérmem de trigo são algumas das fontes onde podemos encontrar tais vitaminas, que tem propiedades antioxidantes.








      Referências Bibliográficas.
     
 - MARZZOCO, Anita – Bioquímica Básica – Anita Marzzoco e Bayardo Baptista Torres. – 3ª edição – Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2007


 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa e CARNEIRO, José - Histologia Básica, 11ª edição - Rio de janeiro, Guanabara Koogan, 2008
 -Disponível em :
 http://www.youtube.com/watch?v=Yhr0wbgbwe0&feature=related
Acessado em: 02/08/2010




Postado por: Catherine Zilá Ferreira


Nenhum comentário:

Postar um comentário